domingo, 2 de novembro de 2008


Esses homens... ah esses homens...

Depois de ouvir – juro, sem querer – a Calcanhoto contar uma de suas histórias chatamente tristes, e, ainda bem que não tem alguma melodia senão estávamos todos fritíssimos! Ah... tem melodia? Então tá. Pois é, depois dessa incursão no absurdo audível, tou mal. O mundo perdeu os degraus e só tem mão única. E no fim do túnel tem outro.

Coisas que tais acontecem comigo clicando a TV. Mas há alguns programas, melhor dizer instantes (não consigo mais que isso) que me despertam novas e sapientíssimas teorias em generalidades. Exemplificando,

Há exatamente uma semana, pelas minhas madrugadas, caí num replay do Fantástico. Parênteses para eu me perder numa observação: gente, eu pensei que depois da Lilian Witifibifibi haviam afogado a estilista culpada. Mas igualzinho o Freddy Krugger ela voltou e está “cometendo” com o casal apresentador do Fantástico.

Okékéakilo?

Com a Glória Maria, eu nem ligava pra roupa... pra que, né?

Continuando.

Estava lá um casal – muito feio por sinal – aos prantos por uma simples questão de adultério-pego-no-balanço. Ele chorava muito. Tem uma coisa que ninguém pode negar: corno chorão é hilário, não há como ter dó.

A seguir à cena edificante veio, ora, como não!, a tabela das estatísticas. A saber: 57% dos homens casados traem as mulheres (num brinca!). Acho que peguei o número errado. Não importa. Não vai alterar o meu conselho romano-cristão.

As mulheres desses traidores em vez de se desesperarem e acharem que é melhor ser lésbica, que sigam a Bíblia -´olho por olho, trepada por trepada’ (whatever) - traiam também. Mas com responsabilidade e fundamento. E as outras mulheres casadas com os fiéis que fiquem com eles mas... sem essa oportunidade de conhecer outros homens, outros hotéis, outros restaurantes, outras opiniões políticas e outros fabulosos etcs.

Sua alma sua palma, já dizia a sábia Emília.

Esse negócio de amor é um bode só. But who cares?

“O grande lance” – saudosos anos 60/70 quando mandamos 3 homens à lua e ficamos com toooodos os outros pois havia chegado o DIU e a Pílula! Então eles viraram os nossos verdadeiros objetos de desejo.

O amor deixou de ser o Cupido infantil, bobo, atirando setinhas pra todo o lado. Cresceu e se tornou um homem lindo, desses de álbum em que se troca a cabeça, as pernas, e se vai montando o homem que imaginamos.

Porém, todavia, mas, contudo esse tal homem não existe. Já sabia...

Então voltamos ao Cupido pequeno, bobo, infantil com as mesmas setas, e ficamos olhando a mesma Lua pra onde mandamos aqueles homens; o DIU e a Pílula continuaram os mesmo como se nos tivessem antes avisado. E o tal objeto de desejo continuou a ser de desejo, de amor, de carinho, de amizade, de constância.

Por isso Lacan já dizia:” Mulher! Mulher não existe!“. Qual teoria o quê! Carioquíssima o que ele era!

Apesar de tudo isso e disso tudo já combinei com Deus: se eu renascer homem vou ser uma bicha louquézima, porque mulher é muito chaaaata.

Só homem existe.

Combinado.

4 comentários:

Cris Carnaval disse...

Ainda precisam fazer pesquisa para isso? Esse povo deve estar com tempo sobrando. Adorei a parte da bicha louca. rs. seremos amigasss! risos. beijos

Fala Sério- Xuxu disse...

Seu blog e adorável.

Gostei!

Paulo Tamburro disse...

BOAS FESTAS E OBRIGADO PELO APOIO!

Anônimo disse...

Entrei bem atrasada e vi esse texto. Divertido! Inteligente!
Num pára, num pára, num pára ...
Escreve mais que eu vou divulgar muito.
Beijos!
Mili