quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DOS PRAZERES
Não posso dar palpites sobre “o que ler” porque não tenho muita paciência com romances - a não ser que sejam muito bem escritos e, além da trama que pode ser  simplicíssima, eu tenha o prazer e a alegria na leitura. Nisto soma-se o enfado da velhice num déjá vu insosso.
Se eu listar  os nomes dos livros que li neste ano vou ser chamada de louca, ou mentirosa, ou ,pior, metida a besta. Não nego que sou tudo isso, fora o que vocês desconhecem, mas não vale a pena ofensas.
Então, dou palpites sobre filmes; os bons filmes que passaram sem serem vistos ou mal vistos e, se bem apresentados, podem oferecer uma requintada distração.
Lembrei-me de filmes que viriam a calhar  neste momento de grandes artes culinárias.
Os canais de televisão distribuem com fartura os prazeres da mesa, da cama e do Céu - programas de culinária, de sacanagem e de bobagem (pastores que pastam e padres cantores).
Como ilustração uns quadros bizarros do genial maneirista Giuseppe Arcimboldo (1527-1593), que pintava pessoas com rosto formado por legumes, ou frutas, ou animais, ou flores. Se vocês forem ao Louvre, eles estarão lá, com certeza

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